quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Perdoar Sempre (Mt 18,21-191).
Naquele tempo, 18,21Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?” 22Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23Porque o Reino dos Céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. 24Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna.
25Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. 26O empregado, porém, caiu aos pés do patrão, e, prostrado, suplicava: ‘Dá-me um prazo! e eu te pagarei tudo’. 27Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida. 28Ao sair dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’.
29O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: ‘Dá-me um prazo! e eu te pagarei’. 30Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. 31Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muitos tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. 32Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: ‘Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. 33Não devias tu também, ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’
34O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. 35É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão”. 19,1Ao terminar estes discursos, Jesus deixou a Galileia e veio para o território da Judeia além do Jordão
COMENTÁRIO:
POSTADO POR JOÃO VIOLA
Meus irmãos, na oração que o Senhor Jesus ensinou aos seus discípulos (Oração do Pai-Nosso), ele nos ensina a pedir ao Pai assim: “Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores” (Mt 6,12). “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas” (Mt 6,14-15).
Nesse Evangelho, Pedro faz uma interrogação a Jesus, indicando uma tolerância limitada para a ofensa. Com a figuração numérica de “setenta vezes sete”, o Senhor Jesus responde, revelando assim que não existem limites para o perdão. Essa pergunta de Pedro indica também que os discípulos ainda não tinham aprendido o verdadeiro significado da oração do Pai-Nosso, apesar de estarem juntos de Jesus, convivendo com Ele, recebendo os seus ensinamentos e presenciando todos os exemplos que o Senhor lhes mostrava. E hoje, depois de dois mil anos, será que já aprendemos o verdadeiro sentido da oração do Pai-Nosso e dos ensinamentos do Senhor nesse evangelho ou estamos fazendo orações repetitivas, mecânicas, sem ao menos nos esforçar para vivermos como o Senhor Deus quer que vivamos? Se assim o fizermos, as nossas orações não têm sentido. Precisamos aprender a pôr em prática os ensinamentos de Deus na Sua Palavra e assim nos tornarmos verdadeiros discípulos e discípulas de Jesus. Lembremos sempre que Deus, na Sua “grande misericórdia”, no Seu infinito amor, enviou o seu único filho ao mundo para passar por todo tipo de sofrimento até a morte, para pagar uma dívida altíssima; só que essa dívida não era dEle, era sim, nossa, os pecados do mundo inteiro. Os ensinamentos do Senhor Deus nesse evangelho e em várias outras passagens da Sagrada Escritura nos deixam claro que não adianta nada nós acharmos que somos queridinhos de Deus e merecedores da Sua misericordia, se não usarmos também de misericordia para com o nosso próximo. Por tanto, meus irmãos e minhas irmãs, peçamos a Deus que nos dê um coração capaz de amar verdadeiramente, para que possamos suportar, tolerar e perdoar os nossos irmãos sempre, a exemplo de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, que perdoou até na hora de sua morte. Porque só um coração que ama de verdade é capaz de saber perdoar.
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quinta-feira, 13 de maio de 2010
A Pesca Como Símbolo da Missão (Jo 21,1-14)
Depois disso, Jesus apareceu outra vez aos seus discípulos, na beira do lago da Galiléia. Foi assim que aconteceu: Estavam juntos Simão Pedro e Tomé, chamado "o Gêmeo"; Natanael, que era de Caná da Galiléia; os filhos de Zebedeu e mais dois discípulos. Simão Pedro disse aos outros: - Eu vou pescar.
- Nós também vamos pescar com você! - disseram eles. Então foram todos e subiram no barco, mas naquela noite não pescaram nada. De manhã, quando começava a clarear, Jesus estava na praia. Porém eles não sabiam que era ele. Então Jesus perguntou: - Moços, vocês pescaram alguma coisa? - Nada! - responderam eles.
- Joguem a rede do lado direito do barco, que vocês acharão peixe! - disse Jesus. Eles jogaram a rede e logo depois já não conseguiam puxá-la para dentro do barco, por causa da grande quantidade de peixes que havia nela. Aí o discípulo que Jesus amava disse a Pedro: - É o Senhor Jesus!
Quando Simão Pedro ouviu dizer que era o Senhor, vestiu a capa, pois havia tirado a roupa, e se jogou na água. Os outros discípulos foram no barco, puxando a rede com os peixes, pois estavam somente a uns cem metros da praia. Quando saíram do barco, viram ali uma pequena fogueira, com alguns peixes em cima das brasas. E também havia pão. Então Jesus disse: - Tragam alguns desses peixes que vocês acabaram de pescar.
Aí Simão Pedro subiu no barco e arrastou a rede para a terra. Ela estava cheia, com cento e cinqüenta e três peixes grandes, e mesmo assim não se rebentou. Jesus disse: - Venham comer!
Nenhum deles tinha coragem de perguntar quem ele era, pois sabiam que era o Senhor. Então Jesus veio, pegou o pão e deu a eles. E fez a mesma coisa com os peixes. Foi esta a terceira vez que Jesus, depois de ter sido ressuscitado, apareceu aos seus discípulos.
COMENTÁRIO DO EVANGELHO:
Meus irmãos, a pesca é sinal de missão. A retomada da missão pelos discípulos de Jesus é mostrada no capítulo 21 do Evangelho de João, agora com O Cristo ressuscitado. Você, minha irmã, você, meu irmão e eu estamos sendo chamados por Jesus. Mas temos que estar convictos de que a presença e a Palavra dEle são indispensáveis na nossa vida e na nossa caminhada cristã. Em outra passagem dos Evangelhos Jesus falou: “Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (Jo 15,5). Observemos bem o que ele diz no final do versículo: “Sem mim nada podeis fazer”. Nesta passagem estão sendo confirmadas essas palavras de Jesus. Enquanto os discípulos estavam nas trevas (noite) e sem a presença de Jesus, passaram a noite inteira e não pescaram nada, porque estavam sem rumo. Mas com a presença do Senhor Jesus não pode haver mais treva, porque Cristo é a luz do mundo. Quando os discípulos chegaram perto de Jesus e obedeceram a sua Palavra, o resultado foi uma pesca bem-sucedida. Assim ele quer fazer na sua vida, na minha e na vida de todos nós. E Nada, nada, mesmo pode dar errado quando estamos perto de Deus e obedecemos a Palavra dEle. E você sabe por quê? É porque Deus não erra, nunca errou e jamais há de errar. Ele é pura perfeição e sabe de tudo que necessitamos e aonde vamos encontrar. Deixe o Senhor Deus dirigir a sua vida! E aceite ser guiado pela sua luz. Eu não sei qual é o lado que Cristo está mandando você jogar a sua rede, mas Seja qual for não questione, não discuta, apenas obedeça e será muito feliz; uma pessoa verdadeiramente bem-sucedida, abençoada e vitoriosa. Lembremos sempre do que Paulo falou ao filipenses: "Tudo posso em Cristo que me fortalece (Fl 4,13).
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sábado, 20 de fevereiro de 2010
JESUS REJEITA A IPOCRISIA SOCIAL (LC 5, 27-32)
Naquele tempo, 27Jesus viu um cobrador de impostos, chamado Levi, sentado na coletoria. Jesus lhe disse: “Segue-me”. 28Levi deixou tudo, levantou-se e o seguiu.
29Depois, Levi preparou em casa um grande banquete para Jesus. Estava aí grande número de cobradores de impostos e outras pessoas sentadas à mesa com eles. 30Os fariseus e seus mestres da Lei murmuravam e diziam aos discípulos de Jesus: “Por que vós comeis e bebeis com os cobradores de impostos e com os pecadores?”
31Jesus respondeu: “Os que são sadios não precisam de médico, mas sim os que estão doentes. 32Eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores para a conversão”.
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
Postado por João Viola
Os cobradores de impostos eram odiados pelo povo, pois eram os representantes do governo local para cobrar o imposto que seria enviado para Roma. Eram chamados também de pecadores públicos ou publicanos porque o seu pecado era público. Eram odiados pelo povo porque aproveitavam do cargo para roubarem. Levi era exatamente um homem desses.
O Senhor Jesus olha para Levi, não para o pecado dele; como sempre, Jesus olha através, além do pecado do homem; e esse mesmo processo ele realiza conosco. O Senhor Jesus olhou para aquele pecador e imaginou o homem maravilhoso, que seria de fato, se viesse a conhecer o seu amor. Então ele se aproximou de Levi e lhe disse: “segue-me” (v. 27). Que amor, meus irmãos, tem o Senhor nosso Deus pelos seus filhos! Olha para o pecador, observa a vida medíocre que esse está vivendo, se aproxima e o convida para segui-Lo. E Jesus continua fazendo esse mesmo convite hoje. Que resposta nós temos dado para ele? A resposta de Levi foi decisiva e imediata: “Deixou tudo, levantou-se e seguiu a Jesus” (v. 28). Deixar tudo é converter-se, é desapegar-se das coisas mundanas, das concupiscências da carne e de tudo aquilo que impede o homem de se aproximar de Deus e ter vida plana com ele. Levi Entendeu que não tinha condições de mudar o passado e resolveu olhar para a frente e dar um sentido novo para sua existência; resolveu levantar-se, pois era preciso caminhar e não ficar preso num marasmo de vida passada.
Levi, o pecador, o publicano, cheio de alegria por ter encontrado o Senhor, prepara um grande banquete para Jesus; e, como se não bastasse, convida os seus compassas, outros pecadores odiados pelo povo. E Jesus, que sempre teve atitudes exageradas por amar demais, não podia recusar aquele convite. Jesus, que também nunca foi de perder oportunidades para evangelizar, não podia deixar de ir àquele banque. Mas que escândalo para os fariseus e doutores da Lei; para os “imaculados”, os “puros”, os “puritanos”. Mas a resposta de Jesus a esses escandalosos foi: “Os que são sadios não precisam de médico, mas sim os doentes (v. 31). Eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores para a conversão” (v. 32).
Nos nossos dias também existem muitos mestres da Lei e fariseus. Quantas vezes nós já estranhamos quando vimos um padre, um pastor ou um leigo convivendo com as prostitutas, os alcoólatras, os aidéticos, os marginalizados em geral, organizando-se em atendimento humano e religioso para com eles? E o pior ainda é as pessoas fazerem isso e ainda acharem que estão em dias com Deus, por estarem freqüentando a missa ou o culto dominical, dizendo até que vale a pena ou é preciso fazer esse “sacrifício”. "Sacrifício de coração endurecido não tem valor para Deus. Só o sacrifício do amor, do qual Jesus deu o exemplo".
Precisamos aprender sempre com Jesus, e nesse evangolho ele nos dá uma boa lição do verdadeiro amor. Nas nossas orações devemos pedir a Deus que nos ensine a amar de verdade, a exemplo de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, para nos tornarmos verdadeiros discípulos e discípulas dEle. Peçamos também que nos dê forças e coragem para nos "levantar", "largar tudo" e seguir Jesus, para a honra e glória do Senhor nosso Deus. Amém!
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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
O BOM SAMARITANO (LC 10, 25-37)
25 Um especialista em leis se levantou, e, para tentar Jesus perguntou: «Mestre, o que devo fazer para receber em herança a vida eterna?» 26 Jesus lhe disse: «O que é que está escrito na Lei? Como você lê?» 27 Ele então respondeu: «Ame o Senhor, seu Deus, com todo o seu coração, com toda a sua alma, com toda a sua força e com toda a sua mente; e ao seu próximo como a si mesmo.» 28 Jesus lhe disse: «Você respondeu certo. Faça isso, e viverá!» 29 Mas o especialista em leis, querendo se justificar, disse a Jesus: «E quem é o meu próximo?» 30 Jesus respondeu: «Um homem ia descendo de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos de assaltantes, que lhe arrancaram tudo, e o espancaram. Depois foram embora, e o deixaram quase morto. 31 Por acaso um sacerdote estava descendo por aquele caminho; quando viu o homem, passou adiante, pelo outro lado. 32 O mesmo aconteceu com um levita: chegou ao lugar, viu, e passou adiante, pelo outro lado. 33 Mas um samaritano, que estava viajando, chegou perto dele, viu, e teve compaixão. 34 Aproximou-se dele e fez curativos, derramando óleo e vinho nas feridas. Depois colocou o homem em seu próprio animal, e o levou a uma pensão, onde cuidou dele. 35 No dia seguinte, pegou duas moedas de prata, e as entregou ao dono da pensão, recomendando: ‘Tome conta dele. Quando eu voltar, vou pagar o que ele tiver gasto a mais’.» E Jesus perguntou: 36 «Na sua opinião, qual dos três foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?» 37 O especialista em leis respondeu: «Aquele que praticou misericórdia para com ele.» Então Jesus lhe disse: «Vá, e faça a mesma coisa.»
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
Postado por: João Viola em 27/01/1010
O especialista em leis (teólogo) sabia que o amor total a Deus e ao próximo é que leva à vida. Mas, não basta saber, é preciso amar concretamente. Os fariseus e os doutores da Lei viviam constantemente colocando obstáculos no caminho de Jesus porque estes não eram capazes de vivenciar o mandamento do amor. Nesta parábola o Senhor Jesus nos ensina que o próximo é quem se aproxima do outro para lhe dar uma resposta às necessidades. O povo samaritano sempre foi odiado pelos judeus, desde que surgiu (na época do exílio na Babilônia). E é exatamente um samaritano que Jesus coloca para ser o próximo do homem que estava precisando de ajuda. Tudo isso para nos mostrar que, nesta tarefa prática, o amor não leva em conta barreiras de raça, religião, nação ou classe social. O próximo é aquele que eu encontro no meu caminho.
De alguns dias para cá, uma das notícias que está sempre em destaque nos meios de comunicação é sobre a tragédia que aconteceu no Haiti. Eu não sei a distância daqui do Brasil para lá, e isso não me interessa no momento. Tampouco sei o porquê de haver um povo tão castigado, sofrendo uma tragédia após a outra. Talvez você também não saiba. Mas de uma coisa eu sei e tenho certeza: ali mora um povo que é a imagem e semelhança de Deus, porque é filho de Deus. Portanto, lá está o meu próximo e o seu também. Não devemos fazer como o especialista em lei, mostrado na parábola que, para justificar a sua falta de amor, tentou Jesus. Precisamos fazer, sim, como o samaritano que, para praticar o ato de misericórdia, não procurou saber a origem, nem a raça, nem a religião do homem ferido. O Haiti também está muito ferido, meus irmãos, tanto fisicamente como emocionalmente, precisando da nossa ajuda.
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terça-feira, 26 de janeiro de 2010
O JUÍZO FINAL (MT 25, 31-46)
31 E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória;32 E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas;33 E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda.34 Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;35 Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me;36 Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me.37 Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber?38 E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos?39 E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te?40 E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.41 Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;42 Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber;43 Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes.44 Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos?45 Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim.46 E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna.
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
Postado por João Viola em 26/01/2010
“Esta é a única cena dos Evangelhos que mostra qual será o conteúdo do juízo final. Os homens vão ser julgados pela fé que tiveram em Jesus. Fé que significa reconhecimento e compromisso com a pessoa concreta de Jesus. Porém, onde está Jesus? Está identificado com os pobres e oprimidos, marginalizados por uma sociedade baseada na riqueza e no poder. Por isso, o julgamento será sobre a realização ou não de uma prática de justiça em favor da libertação dos pobres e oprimidos. Esta é a prática central da fé, desde o início apresentada por Mateus como cerne de toda a atividade de Jesus: “cumprir toda a justiça” (Mt 3,15). É a condição para participar da vida do Reino”. (notas da Bíblia Sagrada edição pastoral).
“Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (versículo 41). Que palavras, meu irmão, minha irmã, o Senhor Jesus vai ser preciso proferir para os que não acreditaram nEle! Pena que tem tanta gente que não acredita nessas verdades bíblicas e estão brincando. Há muitas pessoas que entraram num sono espiritual tão profundo que são capazes até de zombar, e por isso vão pagar um preço muito caro se não partirem para uma mudança radical de vida, que é a verdadeira conversão. E o mais triste de tudo isso é saber que no meio desse povo existem muitas pessoas que conhecem a Palavra de Deus, pessoas que se dizem cristãs, mas que também estão dormindo profundamente, preferindo acreditar nos preceitos humanos a observar e obedecer aos mandamentos e preceitos do Senhor nosso Deus. Pessoas que vão à igreja, ouvem a Palavra de Deus, mas não a praticam, são religiosas, mas isso não significa que são cristãs. Em Ap. 22,8 está escrito que o lugar dos mentirosos é no lago de fogo e enxofre, que é a segunda morte. E os mentirosos são exatamente os que dizem ser cristão sem ser. Esses são os famosos esquenta bancos de igreja. Por tanto, meus amados irmãos, cuidemos para não nos enganarmos. Precisamos está atentos, orando, vigiando e pedindo a Deus para fortalecer a nossa fé e nos dar força para não nos contaminarmos com este mundo, porque precisamos está aqui ainda que porpor pouco tempo, mas não devemos pertencer a este mundo injusto. Eu digo para mim mesmo, para você e para todos nós: vale apena desapegarmos do mundo, renunciar a todos os “prazeres” que ele nos oferece, renunciar a satanás e a todas as suas mentiras, corrermos para os braços do Senhor Jesus e, preparados para "O Grande Dia do Senhor", ficarmos à Sua direita e ouvir dEle: "Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo".
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domingo, 17 de janeiro de 2010
A MULTIPLICAÇÃO DOS PÃES (MC 6, 34-44)
Naquele tempo, 34Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor. Começou, pois, a ensinar-lhes muitas coisas. 35Quando estava ficando tarde, os discípulos chegaram perto de Jesus e disseram: “Este lugar é deserto e já é tarde. 36Despede o povo para que possa ir aos campos e povoados vizinhos comprar alguma coisa para comer”. 37Mas Jesus respondeu: “Dai-lhes vós mesmos de comer”. Os discípulos perguntaram: “Queres que gastemos duzentos denários para comprar pão e dar-lhes de comer?” 38Jesus perguntou: “Quantos pães tendes? Ide ver”. Eles foram e responderam: “Cinco pães e dois peixes”. 39Então Jesus mandou que todos se sentassem na grama verde, formando grupos. 40E todos se sentaram, formando grupos de cem e de cinquenta pessoas. 41Depois Jesus pegou os cinco pães e dois peixes, ergueu os olhos para o céu, pronunciou a bênção, partiu os pães e ia dando aos discípulos, para que os distribuíssem. Dividiu entre todos também os dois peixes. 42Todos comeram, ficaram satisfeitos, 43e recolheram doze cestos cheios de pedaços de pão e também dos peixes. 44O número dos que comeram os pães era de cinco mil homens.
COMENTÁRIO DO EVANGELHO.
POSTADO POR: JOÃO VIOLA
Meus irmãos,
Se ficarmos presos, olhando apenas para o milagre realizado aqui por Jesus, corremos o risco de não entendermos a lição que ele passa para nós nessa passagem do evangelho. Pelo que eu já aprendi através de alguns pregadores estudiosos e da própria Bíblia Sagrada (Bíblias de estudos), o fator primordial que está em foco aqui é a caridade; pois se eliminarmos a hipótese de uma multiplicação milagrosa, o que explicaria que todos comessem dos pães, ficassem saciados e ainda sobrassem 12 cestos de pedaços? Alguns dos que estavam ali, escutando Jesus, tinham seus pãezinhos guardados nas bolsas e na hora da ceia repartiram com os que nada tinham. E assim, todos comeram, ficaram saciados e ainda sobrou. Inclusive, mesmo que tenha ocorrido a multiplicação milagrosa dos pães, houve também a partilha daqueles que trouxeram sua própria comida.
“Marcus não diz o que Jesus ensina, mas o grande ensinamento de toda a cena está no fato de que não é preciso muito dinheiro para comprar comida para o povo. É preciso simplesmente dar e repartir entre todos o pouco que cada um possui. Jesus projeta nova sociedade, onde o comércio é substituído pelo dom, e a posse pela partilha. Mas, para que isso realmente aconteça, é preciso organizar o povo. Dando e repartindo, todos ficam satisfeitos, e ainda sobra muita coisa”.
Como o Senhor Jesus nunca foi de perder oportunidade para evangelizar, aqui ele ensina mais uma lição para os seus amados discípulos. Quando os discípulos pediram para Jesus despedir a multidão porque já era tarde, talvez não estivessem preocupados com o bem está dela, mas sim no seu próprio descanso, já que não tinham tempo nem para comer, como mostra uma passagem anterior. Observe então a resposta do Senhor: “daí-lhes vós mesmo de comer” (v. 37).
Mas os discípulos responderam: “queres que gastemos duzentos denários para comprar pão e dar-lhes de comer?” Que espanto tiveram os seus discípulos! Mas essa é uma das características do ser humano que nunca sai de moda, pois em tudo o homem arranja um jeitinho para pôr dificuldade. Mas Jesus não pergunta o quanto os seus discípulos precisam para alimentar a multidão, pergunta sim, o que eles têm. E hoje o Senhor está fazendo esta mesma pergunta para mim, para você e para a humanidade inteira.
É bom lembrarmos que muitos dos nossos irmãos vão buscar comida no lixão e até encontram, mas a comida de lá já está estragada, o que nós temos não está, e essa não é a sociedade que Jesus projetou.
Agora eu pergunto: quantos pães você tem? Quantas sandalhas ou quantas cobertas eu tenho? Pensemos nisso e, em nome de Jesus, vamos pôr em prática o que ele nos ensina.
Amém?
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terça-feira, 5 de janeiro de 2010
O NASCIMENTO DE JESUS (LC 2,1-20)
O nascimento de Jesus -* 1 Naqueles dias, o imperador Augusto publicou um decreto, ordenando o recenseamento em todo o império. 2 Esse primeiro recenseamento foi feito quando Quirino era governador da Síria. 3 Todos iam registrar-se, cada um na sua cidade natal. 4 José era da família e descendência de Davi. Subiu da cidade de Nazaré, na Galiléia, até à cidade de Davi, chamada Belém, na Judéia, 5 para registrar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida. 6 Enquanto estavam em Belém, se completaram os dias para o parto, 7 e Maria deu à luz o seu filho primogênito. Ela o enfaixou, e o colocou na manjedoura, pois não havia lugar para eles dentro da casa. O Messias veio para os pobres -* 8 Naquela região havia pastores, que passavam a noite nos campos, tomando conta do rebanho. 9 Um anjo do Senhor apareceu aos pastores; a glória do Senhor os envolveu em luz, e eles ficaram com muito medo. 10 Mas o anjo disse aos pastores: «Não tenham medo! Eu anuncio para vocês a Boa Notícia, que será uma grande alegria para todo o povo: 11 hoje, na cidade de Davi, nasceu para vocês um Salvador, que é o Messias, o Senhor. 12 Isto lhes servirá de sinal: vocês encontrarão um recém-nascido, envolto em faixas e deitado na manjedoura.» 13 De repente, juntou-se ao anjo uma grande multidão de anjos. Cantavam louvores a Deus, dizendo: 14 «Glória a Deus no mais alto dos céus, e paz na terra aos homens por ele amados.» 15 Quando os anjos se afastaram, voltando para o céu, os pastores combinaram entre si: «Vamos a Belém, ver esse acontecimento que o Senhor nos revelou.» 16 Foram então, às pressas, e encontraram Maria e José, e o recém-nascido deitado na manjedoura. 17 Tendo-o visto, contaram o que o anjo lhes anunciara sobre o menino. 18 E todos os que ouviam os pastores, ficaram maravilhados com aquilo que contavam. 19 Maria, porém, conservava todos esses fatos, e meditava sobre eles em seu coração. 20 Os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo o que haviam visto e ouvido, conforme o anjo lhes tinha anunciado. COMENTÁRIO DO EVANGELHO: Desde os primeiros instantes de sua vida Jesus, o Messias, se identifica com os pobres e marginalizados; pois o recenseamento era instrumento de dominação, já que esse possibilitava saber quantas pessoas deviam pagar o truibuto. E é exatamente dentro dessa situação de dominação que nasce o senhor Jesus. Manjedoura é um tabuleiro, coxo em que se põe comida para os animais nas estrebarias. Foi nesse local que nasceu o maior homem que já viveu, Jesus Cristo, o salvador do mundo. Maria e Jesé pertenciam à comunidade dos pobres, das pessoas simples e humildes, e, por isso, não encontraram lugar na casa. Na sociedade de hoje, em muitos estabelecimentos, não há lugar para essa clesse de pessoas, pois estão sempre ocupados com os "ricos e poderosos". Os primeiros a receber a Boa Notícia (Evangelho) são os pobres e marginalizados, aqui representados pelos pastoores. Com efeito, na sociedade da época, os pastores eram desprezados, porque não tinham possibilidade de cumprir todas as exigências da Lei. É para eles que nasceu o Salvador, o Messias e o Senhor. E são os primeiros a anunciar a sua chegada. Jesus é o Salvador, porque traz a libertação definitiva. É o Messias, porque traz o Espírito de Deus, que convoca os homens para uma relação de justiça e amor fraterno (cf. Is 11,1-9). É o Senhor, porque vence todos os obstáculos, conduzindo os homens dentro de uma história nova. (Bíblia Sagrada, Ed. Paltoral e notas). Depois destes estudos sobre o nascimento de Jesus Cristo, podemos perceber que o Natal deixou de ser uma festa religiosa. Grande parte da sociedade se preocupa apenas em fazer pamparras festas com comelanças exageradas, bebedeiras desenfreadas e até mesmo com um falso laço de amizade; coisas totalmente contrárias à vontade de Deus. Podemos, sim, comemorar o nascimento de Jesus Cristo com festa e muita alegria, mas uma festa puramente cristã, com o espírito de conversão e acolhimento, totalmente aberto para promover a justiça e a paz. Aí sim, podemos ter a convicção de que teremos não só um Natal e um Ano Novo repletos de alegria, prosperidade, paz e felicidade, mas a nossa vida inteira será completa e muito abençoada por Deus. As lindas mensagens de Natal e de Ano Novo que recebemos só vão surtir efeito em nossas vidas se estivermos vivendo como verdadeiros cristãos e discípulos de Jesus Cristo, nosso Senhor. E é exatamente isso que eu desejo para você, meu irmão, minha irmã e para todos nós, em nome de Jesus Cristo: CONVERSÃO! COMENTE:
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